terça-feira, 24 de novembro de 2015

7 RAZÕES PORQUE ESTÃO ABANDONANDO O CANTO CONGREGACIONAL



Permita-me ser direto ao ponto: 

1. Começo dizendo que as nossas igrejas locais tem péssima referência na música cristã. Ao contrário do que disse o saudoso cantor cristão e evangelista Luis de Carvalho; o mercado não está vazio. Está repleto de muita porcaria e músicas no mínimo de mal gosto. Músicas que são feitas não para se cantar no culto, mas, para se apresentar em um show. Aliás, muitas delas não são dignas nem mesmo para o entretenimento porque poluem a mente teológica de seus ouvintes. 

2. Por sua vez, delírio emocional tomou conta da maioria das nossas igrejas locais. Isto é o que se chama pragmatismo religioso. Mesmo que na sua igreja local não aconteça as aberrações dos neopentecostais (que tem se tornado mais frequentes), ainda assim, provavelmente sua motivação por ir aos cultos de sua igreja não tem sido ouvir, mas sentir. Já percebeu o tipo de música comumente cantado nos cultos de nossas igrejas? Geralmente usam estilos mais envolventes e psicologizados como a música pop, um andamento do compasso mais lento, mais efeito de strings, chorus e pianos sintetizados no teclado, isso sem mencionar os efeitos que a guitarra faz o tempo todo. Já reparou as letras dos cânticos? “Me abrace, Senhor! Quero sentir o teu toque!” ou então; “Restitui, eu quero de volta o que é meu!” Cuidado com o que você pede na hora de cantar porque você pode ser atendido! O grande problema é que músicos e cantores, quando tentam imitar as falas,  os trejeitos e caqüetes de artistas "evangélicos" no mínimo, passa o ridículo de serem "contemplados" como péssimos covers de seus ídolos espiritualizados.   

3. Outro probleminha do tamanho de um elefante é o desinteresse de nossos músicos e cantores por uma teologia sadia e bíblica. Em geral são tão descompromissados com a necessidade de estudarem sistematicamente a Bíblia que não gostam dos cultos de doutrina e muito menos da Escola Bíblica Dominical. Já reparou o horário que as equipes de louvor de nossas igrejas geralmente ensaiam? Pois é, logo depois da Escola Bíblica Dominical. As belezinhas da mamãe chegam com seus rostinhos inchados de tanto que dormiram. Já reparou também por que, em geral eles são os que mais sofrem em relação a pureza e santidade? Sem falar nas estrelinhas que se tornaram fregueses do conselho da igreja por rebeldia.

4. Bom, um abismo puxa o outro. Se não são assíduos conhecedores das Escrituras, com certeza irão conduzir a igreja a cantar de forma errada com motivação errada no culto. Em outras palavras, O culto deixa de ser uma adoração solene e se torna um show. As estrelinhas gospel não irão acompanhar a igreja no canto congregacional, na verdade teremos uma apresentação musical. Já reparou como o líder da banda, em vez de cantar, ou pelo menos, apenas convidar a igreja a cantar, e, de fato cantar, ele gasta uma tonelada e meia de “ministração” na cabeça de seus espectadores. Sem contar as intromissões no meio da música do tipo: “tira o pé do chão! ”, ou então: “abre a sua boca e declara! ”  

5. Desse jeito, realmente no tempo da liturgia (que na verdade, não é uma liturgia), não sobra tempo suficiente para a pregação da Palavra. Já reparou quanto tempo dura o momento do “louvor” nos cultos dominicais? Seria um recorde não passarem de 30 minutos. Todos passam! Em geral duram bem mais do que isso. Com todo esse tempo perdido, os “espectadores” não conseguem mais ouvir nem mesmo 15 minutos de uma breve meditação de um texto bíblico. Fora o fato do cansaço mental produzido pelos barulhos da péssima musicalidade presente em nossas igrejas. Turminha de mal gosto! Bom, a pergunta que faço é: Cadê a pregação da Palavra? Sinto dizer, mas, queridos colegas e irmãos de ministério pastoral, vocês simplesmente estão abandonando o púlpito e o entregando aos seus músicos e cantores. E o pior de tudo, estão roubando o tempo e enganado as pessoas.

6. Isso nos leva a um outro probleminha em relação ao culto. A liderança de nossas igrejas está passando a responsabilidade de conduzir e supervisionar a liturgia a pessoas que não estão autorizadas e nem teológica e emocionalmente preparadas para isto. Em geral, são adolescentes e jovens que mal sabem ler e orar publicamente. Presumo que, quem se preparou durante quatro ou cinco anos no seminário teológico foi você caro nobre pastor e não eles. A responsabilidade de supervisionar e conduzir todo o culto é sua e não deles. É você que faz a convocação para invocar o nome do Senhor, confessar pecados, adorar e agir com ações de graças, é você quem deve dedicar com mais tempo a exposição das Escrituras. Quem deve selecionar os cânticos e os hinos é você, caro ministro de Cristo.


  7. Isso nos leva a um outro gravíssimo problema. Se a igreja não é orientada e conduzida de forma correta no culto a Deus, eles nunca irão entender qual é o lugar e o propósito da música no culto solene. E, isto só se faz quando há o ensino bíblico sobre este assunto. Uma igreja desinteressada a ouvir a exposição fiel da Palavra e estudar mais a boa teologia bíblica e genuinamente cristã, com certeza não tem interesse em cantar hinos e cânticos que são biblicamente saudáveis. O que é cantado no culto reflete o que é ensinado no púlpito. Quanto mais distante das Escrituras, menos cantamos. 





terça-feira, 7 de julho de 2015

JÁ PENSOU NISTO? UMA CONFISSÃO DE FÉ CANTADA PELA IGREJA BRASILEIRA!

Já faz algum tempo que a nossa igreja local e creio que muitas outras igrejas evangélicas brasileiras tem cantado este hino em seus cultos. Mas, de um tempo para cá, a letra deste hino tem me chamado a atenção, especialmente a ultima estrofe que diz:

"Não há mais culpa e nem pavor
Este é o poder de Cristo em mim
Jesus comanda o meu viver
Desde o início até o fim
Nenhuma força poderá 
de Sua mão me arrancar
Até com Ele eu me encontrar
No Seu poder eu viverei."

É nítido que todo este hino retrata um dos principias fundamentos da fé cristã que tanto os apóstolos, os pais da Igreja e também os reformadores trouxeram de volta ao coração da Igreja de Deus em sua história. Nos 5 solas da REFORMA PROTESTANTE, uma delas está mais do que evidente nesta música: Sola Cristu... Somente Cristo Salva. 

Talvez, os nossos irmãos americanos Keith Getty e Stuart Townend, que compuseram este hino, não imaginam como esta música se encaixa perfeitamente com a realidade do nosso país. Estamos diante de uma preciosidade da música cristã genuína. Não podemos em hipótese alguma desperdiçar a oportunidade que temos para ensinar as nossas igrejas o que de fato deveríamos desejar em nosso coração, mais do que qualquer outra necessidade terrena que nos angustia.

O sincretismo e o misticismo religioso é a cara do Brasil. Ninguém pode negar isto! Nem mesmo os evangélicos se libertaram da idolatria e feitiçaria que predomina em todas as regiões de nosso país. E eles também não podem negar esta constatação. Basta ver os elementos e as praticas em seus cultos e celebrações.

Por isso, o Brasil não precisa de um avivamento, mas, precisa de UMA URGENTE REFORMA RELIGIOSA. Este hino é claramente uma resposta, uma declaração, uma confissão de fé cantada à todos os brasileiros de que nenhuma força oculta, nenhuma outra forma de poder religioso poderá curar o nosso povo das mazelas que os oprimem.

Eu desejo que este hino seja um preâmbulo, os primeiros passos para mudanças radicais na convicção e na cultura dos evangélicos brasileiros. Meu desejo é que, quem sabe, este hino seja uma pequena contribuição para a conscientização do retorno aos fundamentos das doutrinas essenciais da graça. Quem sabe este hino se torne o canto oficial dos cristãos no Brasil. Quem sabe! Quem sabe!

Não precisamos fazer muita coisa. Apena ensine e cante com os irmãos e irmãs de sua igreja local. Apenas ensine-os a cantar hinos como este. Não precisamos de muita coisa, apenas cante as Escrituras. Cante a Palavra!


 

MODELO DE IGREJA PARA O SÉCULO XXI

Geralmente, uma igreja local tem departamentos ou ministérios em áreas como música, diaconia, ensino, sociedades internas como de senhoras, homens, adolescentes, jovens e crianças, evangelização e missões, aconselhamento, área social e outras que são possíveis como braço de apoio à vida e crescimento dela mesma. Entretanto, me chamou a atenção a dinâmica e estrutura da mega igreja Saddleback Church, a conhecida igreja do Pr Rick Warren (http://saddleback.com/).

Seus ministérios ou serviços "eclesiásticos" são nas seguintes áreas: Psicológica, Financeira, Espiritual, Relacional, Emocional, Vocacional e Educacional. Seu objetivo nestes segmentos internos de atividades e ministérios desta igreja é conduzir as pessoas a encontrarem solução ou uma vida bem sucedida nestas áreas. Rick Warren defende que a igreja deve ser um ambiente que proporciona as pessoas descobrirem os meios pessoais de ter um encontro com Deus. Isto significa que o ministério desta igreja é o ser humano como seus problemas e necessidades percebidas.

Rick Warren é autor de uma série de livros como "Uma Igreja com Propósitos" "Liderança com Propósitos" e "Uma Vida Com Propósitos". Nestes livros o autor propõe um modelo de implantação e crescimento de igreja tratando aparentemente de assuntos como comunhão, discipulado, adoração, ministério e evangelismo. Apesar dos assuntos serem de cunho bíblico, em seu conteúdo é extremamente pragmatico e omisso em temas essenciais como pecado, inferno, ira de Deus sob o pecador e arrependimento.

Diversas igrejas no Brasil usam este livro como base central de ministério e crescimento. A Primeira Igreja Batisa de São José dos Campos -SP (minha cidade natal e igreja que frequentei por um curto período) é oficialmente garoto propaganda deste modelo. Ela cresceu numericamente de 600 membros para mais de 3000 membros, pelo menos até o ano de 2004. Só um detalhe importante. No mesmo período em que ela cresceu quantitativamente, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Campos estava sofrendo um grande cisma entre os seus mais de 20.000 membros espalhados pelas mais de 700 congregações locais. Muitos destes milhares de assembleianos, assim como eu, migraram para a PIB- SJC.

Quando era estudante de teologia, trabalhei em duas igrejas presbiterianas como seminarista influenciados por este material e filosofia de ministério e crescimento de igreja. Confesso inclusive que fui atraído e até mesmo cheguei usar um destes livros nos estudos bíblicos durante a semana. Quando lembro disso a única coisa que me vem a mente é: "DEUS, O QUE FOI QUE EU FIZ?" Sinto pelo fato de, naquela época não ter sido orientado, repreendido e supervisionado por um presbítero ou pessoa mais experiente e madura no conhecimento teológico reformado. Tanto eu como estas igrejas estávamos correndo sérios riscos em seu progresso espiritual e de fidelidade as Escrituras.

Pragmáticas e relativistas são o que se tornam as igrejas que mergulham fundo neste movimento de crescimento de igrejas pós modernistas. O efeito de tudo isto é uma igreja lotada de pessoas interessadas em resolver seus problemas pessoais e relacionais. Existem pessoas que fazem volume nestas igrejas sem compromisso algum mas apenas curiosas pelas preleções realizadas nestas igrejas (porque pregação da Palavra não é nem aqui e nem na China) ou pelo estilo de celebração que produzem em suas reuniões (porque culto não é nem aqui e nem na China), mas elas não tem em sua consciência do principal motivo que Deus determinou na Escritura: exaltar a pessoa de Cristo ou glorificar a Deus.

O modelo de igreja convencionada em nossos dias no século XXI está condicionada a centralizar o homem em todas as suas atividades e projetos, menos obedecer a Palavra no que diz respeito a centralizar Cristo em suas vidas seja no campo pessoal, profissional, relacional, emocional, financeiro e religioso.

Igrejas e Líderes de suas igrejas... voltem ao ponto central de seu ministério. Preguem e vivam a Palavra. Centralizem a pregação, o ensino e a prática fiel da Escritura!

Este é o verdadeiro proposito da vida cristã

quinta-feira, 28 de maio de 2015

OUÇA STUART TOWNEND

Este é o nobre irmão em Cristo, Stuart Townend, que tem produzido e composto hinos bíblicos e belíssimos para serem cantados congregacionalmente em nossas igrejas locais. Estas são apenas algumas músicas para você se deleitar e ensinar sua igreja local cantar: Cante a Palavra!